quarta-feira, 17 de julho de 2024

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

Acesse o site do Projeto de Trab

alho de Conclusão de Curso

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Agenda 2030: Um Guia Completo para um Futuro Sustentável

 

 


 Introdução

 

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um plano de ação global adotado por todos os Estados Membros das Nações Unidas em 2015, com o objetivo de erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas possam desfrutar de paz e prosperidade. Este guia completo aborda os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas associadas, oferecendo uma visão detalhada sobre como cada objetivo contribui para um futuro mais sustentável e inclusivo.

 

 Histórico e Contexto

 

Em 2000, a ONU lançou os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que estabeleceram metas para serem alcançadas até 2015. Embora muitos progressos tenham sido feitos, alguns desafios persistiram. Em resposta, a Agenda 2030 foi criada, expandindo e aprofundando os objetivos anteriores para abordar uma gama mais ampla de questões, incluindo desigualdade, mudança climática, justiça e paz.

 

 Estrutura da Agenda 2030

 

A Agenda 2030 é composta por 17 ODS, que são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica, social e ambiental. Os objetivos são:

 

1. Erradicação da Pobreza: Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

2. Fome Zero e Agricultura Sustentável: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

3. Saúde e Bem-estar: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

4. Educação de Qualidade: Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

5. Igualdade de Gênero: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

6. Água Potável e Saneamento: Garantir disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.

7. Energia Limpa e Acessível: Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.

8. Trabalho Decente e Crescimento Econômico: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

9. Indústria, Inovação e Infraestrutura: Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.

10. Redução das Desigualdades: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

11. Cidades e Comunidades Sustentáveis: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

12. Consumo e Produção Responsáveis: Assegurar padrões de consumo e de produção sustentáveis.

13. Ação Contra a Mudança Global do Clima: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

14. Vida na Água: Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

15. Vida Terrestre: Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.

16. Paz, Justiça e Instituições Eficazes: Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

17. Parcerias e Meios de Implementação: Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

 

 Detalhamento dos Objetivos e Metas

 

 ODS 1: Erradicação da Pobreza

 

A pobreza continua a ser um dos maiores desafios enfrentados pela humanidade. A erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões é um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável. Este objetivo visa acabar com a pobreza extrema, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,90 por dia, e implementar sistemas de proteção social adequados para todos.

 

 Metas:

 

- Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,90 por dia.

- Reduzir pelo menos pela metade, até 2030, a proporção de homens, mulheres e crianças de todas as idades vivendo na pobreza, em todas as suas dimensões, segundo as definições nacionais.

- Implementar, em nível nacional, medidas apropriadas de proteção social para todos, incluindo níveis mínimos, e alcançar uma cobertura substancial dos pobres e vulneráveis até 2030.

- Garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e vulneráveis, tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem como acesso a serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços financeiros, incluindo microfinanças.

- Construir a resiliência dos pobres e daqueles em situações vulneráveis e reduzir sua exposição e vulnerabilidade a eventos extremos relacionados ao clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais.

 

 ODS 2: Fome Zero e Agricultura Sustentável

 

A fome e a desnutrição afetam milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões em desenvolvimento. Este objetivo busca acabar com a fome, garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e as pessoas em situações vulneráveis, incluindo lactentes, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano, e promover a agricultura sustentável.

 

 Metas:

 

- Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e as pessoas em situações vulneráveis, incluindo lactentes, a alimentos seguros, nutritivos e suficientes durante todo o ano.

- Até 2030, acabar com todas as formas de desnutrição, incluindo alcançar, até 2025, as metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e emagrecimento em crianças menores de 5 anos de idade, e atender às necessidades nutricionais de adolescentes, mulheres grávidas e lactantes, e pessoas idosas.

- Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de alimentos, em particular das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive através do acesso seguro e equitativo à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades para agregação de valor e emprego não agrícola.

- Garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes que aumentem a produtividade e a produção, que contribuam para a manutenção dos ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, a eventos extremos, como secas, inundações e outros desastres, e que melhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo.

- Manter a diversidade genética das sementes, plantas cultivadas e animais de criação e domesticados e suas espécies silvestres relacionadas, incluindo através de bancos de sementes e plantas bem geridos e diversificados em nível nacional, regional e internacional, e promover o acesso a uma justa e equitativa partilha dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e do conhecimento tradicional associado, conforme acordado internacionalmente.

 

 ODS 3: Saúde e Bem-estar

 

Garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, é essencial para o desenvolvimento sustentável. Este objetivo abrange uma ampla gama de metas para reduzir a mortalidade materna, acabar com as epidemias de doenças transmissíveis, reduzir as mortes por doenças não transmissíveis e promover a saúde mental.

 

 Metas:

 

- Até 2030, reduzir a taxa global de mortalidade materna para menos de 70 por 100.000 nascidos vivos.

- Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligenciadas e combater hepatite, doenças transmitidas pela água e outras doenças transmissíveis.

- Reduzir em um terço, até 2030, a mortalidade prematura por doenças não transmissíveis, através da prevenção e tratamento, e promover a saúde mental e o bem-estar.

- Fortalecer a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o uso abusivo de entorpecentes e o uso nocivo do álcool.

- Até 2030, reduzir em 50% as mortes e lesões globais por acidentes de trânsito.

- Até 2030, garantir o acesso universal aos serviços de saúde sexual e reprodutiva, incluindo planejamento familiar, informação e educação, e a integração da saúde reprodutiva nas estratégias e programas nacionais.

- Alcançar a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção contra riscos financeiros, acesso a serviços essenciais de saúde de qualidade e acesso a medicamentos e vacinas essenciais, seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.

- Reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos perigosos e poluição e contaminação do ar, da água e do solo.

 

 ODS 4: Educação de Qualidade

 

A educação de qualidade é fundamental para melhorar a vida das pessoas e o desenvolvimento sustentável. Este objetivo visa garantir que todos tenham acesso a uma educação inclusivae equitativa de qualidade, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

 

 Metas:

 

- Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino primário e secundário de forma gratuita, equitativa e de qualidade, levando a resultados de aprendizagem relevantes e eficazes.

- Até 2030, garantir que todos os meninos e meninas tenham acesso ao desenvolvimento, cuidado e educação infantil de qualidade na primeira infância, para que estejam prontos para o ensino primário.

- Até 2030, garantir o acesso igualitário para todos os homens e mulheres a educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade.

- Até 2030, aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que possuem competências relevantes, incluindo competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalhos decentes e empreendedorismo.

- Eliminar disparidades de gênero na educação e garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis, incluindo pessoas com deficiência, povos indígenas e crianças em situações vulneráveis.

- Garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e mulheres, sejam alfabetizados e tenham conhecimentos básicos de matemática.

- Garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive através da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.

- Construir e melhorar instalações físicas para educação que sejam sensíveis às crianças, às pessoas com deficiência e a questões de gênero, e fornecer ambientes de aprendizagem seguros, não violentos, inclusivos e eficazes para todos.

- Até 2020, expandir substancialmente globalmente o número de bolsas de estudo disponíveis para os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países africanos, para o ensino superior, incluindo programas de formação profissional, de tecnologias da informação e da comunicação, de engenharia e programas científicos e tecnológicos, em países desenvolvidos e outros países em desenvolvimento.

- Aumentar substancialmente a oferta de professores qualificados, inclusive através da cooperação internacional para a formação de professores em países em desenvolvimento, especialmente os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento.

 

 ODS 5: Igualdade de Gênero

 

Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas é essencial para acelerar o desenvolvimento sustentável. Este objetivo visa acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em todos os lugares e garantir a participação plena e efetiva e oportunidades iguais para liderança em todos os níveis de decisão na vida política, econômica e pública.

 

 Metas:

 

- Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte.

- Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas pública e privada, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.

- Eliminar todas as práticas nocivas, como casamento infantil, precoce e forçado, e mutilação genital feminina.

- Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, através da provisão de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social e a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme apropriado nacionalmente.

- Garantir a participação plena e efetiva e oportunidades iguais para liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.

- Garantir o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e aos direitos reprodutivos, conforme acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.

- Empreender reformas para dar às mulheres igualdade de direitos aos recursos econômicos, bem como acesso à propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e recursos naturais, de acordo com as leis nacionais.

- Melhorar o uso da tecnologia, em particular da tecnologia da informação e das comunicações, para promover o empoderamento das mulheres.

- Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.

 

 ODS 6: Água Potável e Saneamento

 

Garantir a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos é fundamental para a saúde pública, a segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental. Este objetivo visa alcançar o acesso universal e equitativo à água potável segura e acessível para todos, e alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos.

 

 Metas:

 

- Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo à água potável, segura e acessível para todos.

- Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu aberto, prestando atenção especial às necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.

- Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo pela metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente.

- Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e garantir retiradas sustentáveis e o fornecimento de água doce para enfrentar a escassez de água e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água.

- Implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive através da cooperação transfronteiriça, conforme apropriado.

- Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, pântanos, rios, aquíferos e lagos.

- Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais na melhoria da gestão da água e do saneamento.

 

 ODS 7: Energia Limpa e Acessível

 

Garantir o acesso a uma energia acessível, confiável, sustentável e moderna para todos é essencial para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. Este objetivo visa garantir o acesso universal a serviços de energia modernos a preços acessíveis, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global e duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética.

 

 Metas:

 

- Até 2030, garantir o acesso universal a serviços de energia modernos, confiáveis e a preços acessíveis.

- Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global.

- Até 2030, duplicar a taxa global de melhoria da eficiência energética.

- Até 2030, aumentar a cooperação internacional para facilitar o acesso à pesquisa e tecnologia de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias avançadas e mais limpas de combustíveis fósseis, e promover o investimento em infraestrutura de energia e tecnologias de energia limpa.

- Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, em particular nos países menos desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio.

 

 ODS 8: Trabalho Decente e Crescimento Econômico

 

Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos é crucial para o desenvolvimento sustentável. Este objetivo visa sustentar o crescimento econômico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais, alcançar níveis mais elevados de produtividade econômica através da diversificação, modernização tecnológica e inovação, e promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, a criação de empregos decentes, o empreendedorismo, a criatividade e a inovação.

 

 Metas:

 

- Sustentar o crescimento econômico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais e, em particular, pelo menos 7% de crescimento do PIB anual nos países menos desenvolvidos.

- Alcançar níveis mais elevados de produtividade econômica através da diversificação, modernização tecnológica e inovação, inclusive através de um foco em setores de alto valor agregado e intensivos em trabalho.

- Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, a criação de empregos decentes, o empreendedorismo, a criatividade e a inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive através do acesso a serviços financeiros.

- Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, conforme apropriado, em conformidade com o Programa Decenal de Padrões de Produção e Consumo Sustentáveis, com os países desenvolvidos assumindo a liderança.

- Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todas as mulheres e homens, incluindo para jovens e pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor.

- Até 2020, reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educação ou formação.

- Tomar medidas imediatas e eficazes para erradicar o trabalho forçado, acabar com a escravidão moderna e o tráfico de pessoas e assegurar a proibição e eliminação das piores formas de trabalho infantil, incluindo o recrutamento e uso de crianças-soldado, e, até 2025, acabar com o trabalho infantilem todas as suas formas.

- Proteger os direitos trabalhistas e promover ambientes de trabalho seguros e protegidos para todos os trabalhadores, inclusive os trabalhadores migrantes, em particular as mulheres migrantes, e aqueles em empregos precários.

- Até 2030, desenvolver e operacionalizar uma estratégia global para o emprego de jovens e implementar o Pacto Global para o Emprego da Organização Internacional do Trabalho.

- Fortalecer a capacidade das instituições financeiras nacionais para encorajar e expandir o acesso aos serviços bancários, seguros e financeiros para todos.

- Aumentar o apoio à assistência ao desenvolvimento orientada para o comércio para os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, inclusive através do Enhanced Integrated Framework for Trade-Related Technical Assistance to Least Developed Countries.

- Até 2020, desenvolver e operacionalizar uma estratégia global para o emprego de jovens e implementar o Pacto Global para o Emprego da Organização Internacional do Trabalho.

 

 ODS 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura

 

Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação são vitais para o desenvolvimento econômico e social. Este objetivo visa desenvolver infraestruturas de qualidade, confiáveis, sustentáveis e resilientes, incluindo infraestruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com um foco em acesso acessível e equitativo para todos.

 

 Metas:

 

- Desenvolver infraestruturas de qualidade, confiáveis, sustentáveis e resilientes, incluindo infraestruturas regionais e transfronteiriças, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com um foco em acesso acessível e equitativo para todos.

- Promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a participação da indústria no emprego e no PIB, de acordo com as circunstâncias nacionais, e dobrar sua participação nos países menos desenvolvidos.

- Aumentar o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente nos países em desenvolvimento, a serviços financeiros, incluindo crédito acessível, e sua integração em cadeias de valor e mercados.

- Até 2030, modernizar a infraestrutura e reconverter as indústrias para torná-las sustentáveis, com maior eficiência no uso dos recursos e maior adoção de tecnologias e processos industriais limpos e ambientalmente corretos, com todos os países tomando medidas de acordo com suas respectivas capacidades.

- Reforçar a pesquisa científica, melhorar as capacidades tecnológicas dos setores industriais em todos os países, em particular os países em desenvolvimento, inclusive, até 2030, incentivando a inovação e aumentando substancialmente o número de trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento por 1 milhão de pessoas e os gastos públicos e privados em pesquisa e desenvolvimento.

- Facilitar o desenvolvimento de infraestrutura sustentável e resiliente nos países em desenvolvimento através do aumento do apoio financeiro, tecnológico e técnico aos países africanos, aos países menos desenvolvidos, aos países em desenvolvimento sem litoral e aos pequenos Estados insulares em desenvolvimento.

- Apoiar o desenvolvimento de tecnologias, pesquisa e inovação nacional nos países em desenvolvimento, inclusive garantindo um ambiente normativo e de políticas propício, entre outros, para a diversificação industrial e a agregação de valor a bens básicos.

- Aumentar significativamente o acesso à tecnologia da informação e comunicação e esforçar-se para fornecer acesso universal e acessível à internet nos países menos desenvolvidos até 2020.

 

 ODS 10: Redução das Desigualdades

 

Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles é essencial para promover a inclusão e a sustentabilidade. Este objetivo visa promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente de idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra, e assegurar a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados.

 

 Metas:

 

- Até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% mais pobres da população a uma taxa superior à média nacional.

- Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente de idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra.

- Assegurar a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, incluindo através da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito.

- Adotar políticas, especialmente fiscais, salariais e de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade.

- Melhorar a regulamentação e o monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais regulamentações.

- Assegurar maior representação e voz dos países em desenvolvimento na tomada de decisões nas instituições econômicas e financeiras internacionais globais, a fim de fornecer instituições mais eficazes, credíveis, responsáveis e legítimas.

- Facilitar a migração e a mobilidade ordenadas, seguras, regulares e responsáveis das pessoas, inclusive através da implementação de políticas migratórias planejadas e bem geridas.

- Implementar o princípio da responsabilidade comum, mas diferenciada, de acordo com as capacidades dos países, para os desafios globais como mudança climática e desenvolvimento sustentável.

 

 ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis

 

Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis é crucial, dado que uma parcela crescente da população mundial vive em áreas urbanas. Este objetivo visa garantir o acesso de todos a habitação segura, adequada e a preço acessível e aos serviços básicos, melhorar a segurança e a sustentabilidade das cidades e reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades.

 

 Metas:

 

- Até 2030, garantir o acesso de todos a habitação adequada, segura e a preço acessível e aos serviços básicos e urbanizar as favelas.

- Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária, em particular através da expansão do transporte público, com especial atenção às necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças, pessoas com deficiência e idosos.

- Até 2030, melhorar a urbanização inclusiva e sustentável e a capacidade para o planejamento e gestão de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis em todos os países.

- Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo.

- Reduzir substancialmente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes, incluindo catástrofes relacionadas com a água, e reduzir substancialmente as perdas econômicas diretas em relação ao PIB global, incluindo danos à infraestrutura básica, causadas por tais catástrofes, com um foco em proteger os pobres e as pessoas em situações de vulnerabilidade.

- Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial atenção à qualidade do ar e à gestão de resíduos municipais e outros.

- Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes, em particular para mulheres e crianças, idosos e pessoas com deficiência.

- Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais, reforçando o planejamento do desenvolvimento nacional e regional.

- Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos que adotam e implementam políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, a resiliência a desastres, e desenvolver e implementar, em conformidade com o Sendai Framework for Disaster Risk Reduction 2015-2030, a gestão holística dos riscos de desastres em todos os níveis.

- Apoiar os países menos desenvolvidos, incluindo através de assistência técnica e financeira, na construção de edifícios sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais.

 

 ODS 12: Consumo e Produção Responsáveis

 

Garantir padrões de consumo e produção sustentáveis é essencial para reduzir a pegada ecológica global e promover a eficiência dos recursos. Este objetivo visa implementar o Programa Decenal de Padrões de Produção e Consumo Sustentáveis, com todos os países assumindo ações, e alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais.

 

 Metas:

 

- Implementar o Programa Decenal de Padrões de Produção e Consumo Sustentáveis, com todos os países assumindo ações, e com os países desenvolvidos assumindo a liderança, levando em consideração o desenvolvimento e as capacidades dos países em desenvolvimento.

- Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais.

- Reduzir pela metade o desperdício global de alimentos per capita na venda a retalho e ao nível dos consumidores até 2030, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita.

- Até 2020, alcançar a gestão ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos ao longo de seu ciclo de vida, de acordo com os quadros internacionais acordados, e reduzir significativamente sua liberação para o ar, a água e o solo, a fim de minimizar seus impactos adversos na saúde humana e no ambiente.

- Reduzir substancialmente a geração de resíduos através da prevenção, redução, reciclagem e reutilização.

- Incentivar as empresas, especialmente as grandes e transnacionais, a adotar práticas sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios.

- Promover práticas sustentáveis de compras públicas, em conformidade com as políticas e prioridades nacionais.

- Até 2030, garantir que as pessoas em toda parte tenham informação relevante e conhecimentos sobre desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com anatureza.

- Apoiar os países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas e tecnológicas para avançar em direção a padrões de produção e consumo mais sustentáveis.

- Desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do desenvolvimento sustentável no turismo sustentável, que cria empregos e promove a cultura e os produtos locais.

- Racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis que incentivam o consumo excessivo, removendo distorções do mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive mediante a reestruturação da tributação e a eliminação gradual de tais subsídios prejudiciais, onde existirem, para refletir seus impactos ambientais, levando plenamente em conta as necessidades e condições específicas dos países em desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos sobre seu desenvolvimento de maneira a proteger os pobres e as comunidades afetadas.

 

 ODS 13: Ação Contra a Mudança Global do Clima

 

Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos é essencial para garantir o futuro do planeta. Este objetivo visa fortalecer a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e desastres naturais em todos os países, integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais e melhorar a educação, a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução do impacto e alerta precoce das mudanças climáticas.

 

 Metas:

 

- Fortalecer a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e desastres naturais em todos os países.

- Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais.

- Melhorar a educação, a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação, adaptação, redução do impacto e alerta precoce das mudanças climáticas.

- Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos que fazem parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões anualmente até 2020 a partir de todas as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento em relação a ações significativas de mitigação e transparência na implementação, e operacionalizar totalmente o Fundo Verde para o Clima através de sua capitalização o mais cedo possível.

- Promover mecanismos para aumentar a capacidade de planejamento e gestão eficazes em relação à mudança climática nos países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento, incluindo o enfoque nas mulheres, jovens e comunidades locais e marginalizadas.

 

 ODS 14: Vida na Água

 

Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável é vital para a vida no planeta. Este objetivo visa prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e poluição por nutrientes, e gerir e proteger de forma sustentável os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, fortalecendo sua resiliência e agindo para sua restauração, a fim de alcançar oceanos saudáveis e produtivos.

 

 Metas:

 

- Até 2025, prevenir e reduzir significativamente a poluição marinha de todos os tipos, em particular de atividades terrestres, incluindo detritos marinhos e poluição por nutrientes.

- Até 2020, gerir e proteger de forma sustentável os ecossistemas marinhos e costeiros para evitar impactos adversos significativos, fortalecendo sua resiliência e agindo para sua restauração, a fim de alcançar oceanos saudáveis e produtivos.

- Minimizar e abordar os impactos da acidificação dos oceanos, inclusive através de uma maior cooperação científica em todos os níveis.

- Até 2020, regulamentar eficazmente a coleta de peixes e acabar com a sobrepesca, a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e práticas de pesca destrutivas e implementar planos de gestão baseados na ciência, a fim de restaurar as populações de peixes no menor tempo possível, pelo menos aos níveis que possam produzir rendimento máximo sustentável, conforme determinado por suas características biológicas.

- Até 2020, conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas, em conformidade com as legislações nacionais e internacionais e com base nas melhores informações científicas disponíveis.

- Proibir certas formas de subsídios à pesca que contribuem para a sobrecapacidade e sobrepesca, eliminar subsídios que contribuem para a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada e abster-se de introduzir novos subsídios desse tipo, reconhecendo que um tratamento especial e diferenciado apropriado e efetivo para os países em desenvolvimento e menos desenvolvidos deve ser parte integrante da negociação de subsídios à pesca da Organização Mundial do Comércio.

- Até 2030, aumentar os benefícios econômicos para os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos a partir do uso sustentável dos recursos marinhos, inclusive através da gestão sustentável da pesca, aquicultura e turismo.

- Aumentar o conhecimento científico, desenvolver capacidades de pesquisa e transferir tecnologia marinha, considerando os critérios e diretrizes da Comissão Oceanográfica Intergovernamental sobre a transferência de tecnologia marinha, a fim de melhorar a saúde dos oceanos e aumentar a contribuição da biodiversidade marinha para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento, em particular os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países menos desenvolvidos.

- Fornecer acesso aos pescadores artesanais de pequena escala a recursos marinhos e mercados.

- Fortalecer a conservação e o uso sustentável dos oceanos e seus recursos através da implementação do direito internacional, conforme refletido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, que fornece a base jurídica para a conservação e uso sustentável dos oceanos e seus recursos, conforme lembrado no parágrafo 158 do documento “O Futuro que Queremos”.

 

 ODS 15: Vida Terrestre

 

Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade são ações essenciais para garantir um planeta saudável. Este objetivo visa assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em particular florestas, pântanos, montanhas e zonas áridas, em consonância com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

 

 Metas:

 

- Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em particular florestas, pântanos, montanhas e zonas áridas, em consonância com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

- Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o reflorestamento e o aumento da cobertura florestal global.

- Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e os solos degradados, incluindo terras afetadas por desertificação, seca e inundações, e esforçar-se para alcançar um mundo neutro em termos de degradação da terra.

- Até 2030, garantir a conservação dos ecossistemas montanhosos, incluindo sua biodiversidade, a fim de melhorar sua capacidade de fornecer benefícios essenciais para o desenvolvimento sustentável.

- Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação dos habitats naturais, deter a perda da biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas.

- Promover a repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover o acesso adequado a tais recursos, conforme acordado internacionalmente.

- Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies de fauna e flora protegidas e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem.

- Até 2020, introduzir medidas para prevenir a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos e controlar ou erradicar as espécies prioritárias.

- Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade no planejamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento e nas estratégias e contas de redução da pobreza.

- Mobilizar e aumentar significativamente os recursos financeiros de todas as fontes para conservar e usar de forma sustentável a biodiversidade e os ecossistemas.

- Mobilizar recursos substanciais de todas as fontes e em todos os níveis para financiar a gestão florestal sustentável e fornecer incentivos adequados aos países em desenvolvimento para o avanço de tal gestão, inclusive para a conservação e o reflorestamento.

- Reforçar o apoio global aos esforços para combater a caça ilegal e o tráfico de espécies protegidas, inclusive aumentando a capacidade das comunidades locais para promover oportunidades de subsistência sustentáveis.

 

 ODS 16: Paz, Justiça e Instituições Eficazes

 

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis são fundamentais para a paz e a justiça. Este objetivo visa reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas em todos os lugares, acabar com o abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças e promover o estado de direito em nível nacional e internacional e garantir igualdade de acesso à justiça para todos.

 

 Metas:

 

- Reduzir significativamente todas as formas de violência e as taxas de mortalidade relacionadas em todos os lugares.

- Acabar com o abuso, exploração, tráfico e todas as formas de violência e tortura contra crianças.

- Promover o estado de direito, em nível nacionale internacional, e garantir a igualdade de acesso à justiça para todos.

- Reduzir substancialmente a corrupção e o suborno em todas as suas formas.

- Desenvolver instituições eficazes, responsáveis e transparentes em todos os níveis.

- Garantir a tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa e representativa em todos os níveis.

- Ampliar e fortalecer a participação dos países em desenvolvimento nas instituições de governança global.

- Garantir a identidade legal para todos, inclusive o registro de nascimento.

- Garantir o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, de acordo com a legislação nacional e os acordos internacionais.

- Fortalecer as instituições nacionais relevantes, inclusive através da cooperação internacional, para a capacitação em todos os níveis, em particular nos países em desenvolvimento, para prevenir a violência e combater o terrorismo e o crime.

- Promover e aplicar leis e políticas não discriminatórias para o desenvolvimento sustentável.

 

 ODS 17: Parcerias e Meios de Implementação

 

Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável é essencial para alcançar todos os ODS. Este objetivo visa mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes, ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida a longo prazo através de políticas coordenadas voltadas para o financiamento da dívida, alívio da dívida e reestruturação da dívida, conforme apropriado, e adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países menos desenvolvidos.

 

 Metas:

 

- Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive através de apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional de arrecadação de impostos e outras receitas.

- Os países desenvolvidos devem implementar plenamente seus compromissos de assistência oficial para o desenvolvimento, inclusive o compromisso de destinar 0,7% do RNB (Renda Nacional Bruta) para a assistência oficial para o desenvolvimento dos países em desenvolvimento e 0,15% a 0,20% do RNB para os países menos desenvolvidos.

- Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes.

- Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida a longo prazo através de políticas coordenadas voltadas para o financiamento da dívida, alívio da dívida e reestruturação da dívida, conforme apropriado, e abordar a dívida externa dos países pobres altamente endividados para reduzir a pressão da dívida.

- Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países menos desenvolvidos.

- Reforçar a cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular regional e internacional e o acesso à ciência, tecnologia e inovação e aumentar o compartilhamento de conhecimentos em termos mutuamente acordados, inclusive através de uma coordenação melhorada entre os mecanismos de existência, em particular a nível das Nações Unidas, e através de uma parceria global para o desenvolvimento sustentável.

- Promover o desenvolvimento, a transferência, a disseminação e a difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis para os países em desenvolvimento em termos mutuamente acordados.

- Reforçar o apoio internacional à implementação efetiva e orientada das capacidades de desenvolvimento nos países em desenvolvimento, para apoiar os planos nacionais de implementação dos ODS, inclusive através da cooperação Norte-Sul, Sul-Sul e triangular.

- Promover um sistema de comércio multilateral universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e equitativo sob os auspícios da Organização Mundial do Comércio, inclusive através da conclusão das negociações no âmbito da Agenda de Desenvolvimento de Doha.

- Aumentar significativamente as exportações dos países em desenvolvimento, em particular com o objetivo de dobrar a participação dos países menos desenvolvidos nas exportações globais até 2020.

- Implementar o tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento, conforme acordado nas negociações da Organização Mundial do Comércio.

- Aumentar a estabilidade macroeconômica global, inclusive através da coordenação e coerência das políticas.

- Aumentar a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável.

- Respeitar o espaço político e a liderança de cada país para estabelecer e implementar políticas para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável.

- Reforçar a parceria global para o desenvolvimento sustentável, complementada por parcerias de múltiplas partes interessadas que mobilizem e compartilhem conhecimentos, especialização, tecnologias e recursos financeiros, para apoiar a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em todos os países, em particular os países em desenvolvimento.

- Encorajar e promover parcerias públicas, público-privadas e com a sociedade civil, construindo sobre a experiência e estratégias de recursos das parcerias.

- Até 2020, aumentar substancialmente a disponibilidade de dados de alta qualidade, oportunos e confiáveis, desagregados por renda, gênero, idade, raça, etnia, status migratório, deficiência, localização geográfica e outras características relevantes no contexto nacional.

- Apoiar a capacitação nos países em desenvolvimento, inclusive para o apoio ao planejamento e implementação das políticas voltadas para os ODS.

- Aproveitar as iniciativas existentes para desenvolver medidas de progresso no desenvolvimento sustentável que complementem o produto interno bruto e apoiar o desenvolvimento de capacidades estatísticas nos países em desenvolvimento.

 

 Implementação e Monitoramento dos ODS

 

A Agenda 2030 e os ODS não podem ser alcançados sem um esforço global concertado. A implementação bem-sucedida requer um compromisso contínuo de governos, setor privado, sociedade civil e indivíduos. É crucial um monitoramento rigoroso e transparente para garantir que o progresso está sendo feito de forma eficaz.

 

 Planos de Ação Nacionais

 

Cada país deve desenvolver seu próprio plano de ação nacional para a implementação dos ODS, levando em consideração suas particularidades e necessidades específicas. Esses planos devem incluir políticas, programas e ações concretas para alcançar os objetivos e metas estabelecidos. A participação da sociedade civil e do setor privado é essencial para a elaboração e implementação desses planos.

 

 Monitoramento e Avaliação

 

Um sistema robusto de monitoramento e avaliação é essencial para acompanhar o progresso na implementação dos ODS. Isso envolve a coleta e análise de dados de alta qualidade e a utilização de indicadores adequados para medir os avanços. As Nações Unidas e outras organizações internacionais desempenham um papel importante na coordenação desses esforços e na prestação de assistência técnica aos países em desenvolvimento.

 

 Relatórios de Progresso

 

Os países devem preparar relatórios periódicos sobre o progresso alcançado na implementação dos ODS. Esses relatórios são apresentados ao Fórum Político de Alto Nível das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que realiza uma revisão anual do progresso global e identifica áreas que necessitam de mais atenção.

 

 Desafios e Oportunidades

 

Embora a Agenda 2030 apresente um caminho claro para um futuro sustentável, sua implementação enfrenta vários desafios, incluindo desigualdades persistentes, mudanças climáticas, conflitos e crises econômicas. No entanto, também oferece oportunidades significativas para a inovação, a cooperação internacional e o fortalecimento de instituições.

 

 Desigualdades e Injustiças

 

Um dos maiores desafios na implementação dos ODS é a persistência de desigualdades e injustiças sociais, econômicas e ambientais. Para superar esses desafios, é necessário um enfoque integrado que aborde as causas subjacentes da pobreza e da exclusão social, promovendo políticas inclusivas e equitativas.

 

 Mudança Climática

 

A mudança climática representa uma ameaça significativa ao desenvolvimento sustentável. A implementação dos ODS deve estar alinhada com os esforços globais para combater a mudança climática, conforme estabelecido no Acordo de Paris. Isso inclui a adoção de práticas de produção e consumo sustentáveis, a promoção de energias renováveis e a proteção dos ecossistemas.

 

 Inovação e Tecnologia

 

A inovação e a tecnologia desempenham um papel crucial na promoção do desenvolvimento sustentável. Investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como a transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento, são essenciais para alcançar os ODS. As parcerias entre governos, setor privado e academia são fundamentais para impulsionar a inovação e a adoção de tecnologias sustentáveis.

 

 Cooperação Internacional

 

A cooperação internacional é vital para a implementação da Agenda 2030. Os países devem trabalhar juntos para compartilhar conhecimentos, recursos e experiências, e para enfrentar desafios comuns. As parcerias globais e regionais são essenciais para mobilizar o apoio necessário e para garantir que nenhum país fique para trás.

 

 Conclusão

 

A Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável representam uma visão ambiciosa e abrangente para um futuro sustentável, inclusivo e equitativo. Sua implementação exige um esforço global coordenado e a participação ativa de todos os setores da sociedade. Embora os desafios sejam significativos, as oportunidades para promover um desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida para todos são imensas. Ao trabalhar juntos e adotar uma abordagem integrada, podemos construir um futuro melhor para as gerações presentes e futuras.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Lançamento do Selo Carioca ESG Racial Celebra Compromisso com a Equidade Racial

Evento realizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima reconhece empresas e instituições públicas engajadas na promoção da igualdade étnico-racial.




No próximo dia 4 de abril, o Museu Histórico Nacional, localizado no coração do Centro do Rio de Janeiro, será palco de um evento marcante: o lançamento do Selo Carioca ESG Racial. Promovido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima em parceria com a Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial, o evento representa um marco na luta contra o racismo e as desigualdades étnico-raciais na cidade.


O Selo Carioca ESG Racial tem como objetivo reconhecer e premiar empresas privadas, organizações da sociedade civil e instituições públicas que demonstram comprometimento e responsabilidade no combate ao racismo e na promoção da equidade racial. Dividido em três partes ao longo de um ano, o ciclo de desenvolvimento do selo abrange diversas áreas, incluindo meio ambiente, governança e, é claro, equidade racial.


Segundo os organizadores, a iniciativa visa não apenas reconhecer as boas práticas já existentes, mas também incentivar outras empresas e instituições a se engajarem nessa causa tão importante. A cerimônia de lançamento, que faz parte da I Semana das Nações de Matriz Africana Luzia de Pinta, será aberta ao público, proporcionando a oportunidade para que todos se envolvam e contribuam para essa discussão crucial.


"A adesão ao Protocolo ESG Racial da Pacto de Promoção da Equidade Racial e a apresentação da Certificação do IEER – Índice ESG de Equidade Racial (N1) são premissas fundamentais para a candidatura do recebimento do selo por parte de instituições públicas e privadas", destacou um porta-voz da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima.


A expectativa é de que o Selo Carioca ESG Racial se torne um importante instrumento na promoção da inclusão e da diversidade, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos os cariocas.


Para mais informações sobre o evento e como participar, os interessados podem entrar em contato com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Clima ou visitar o site oficial do evento.


https://prefeitura.rio/casa-civil/prefeitura-do-rio-anuncia-o-inedito-selo-carioca-esg-racial/
















terça-feira, 2 de abril de 2024

Aos administradores de sistemas Linux - Vulnerabilidade de grau 10 no NIST de código CVE-2024-3094.

Materia original DGTI Uerj

https://www.dgti.uerj.br/aos-administradores-de-sistemas-linux/






Aos administradores de sistemas Linux



Foi publicado há alguns dias uma vulnerabilidade de grau 10 no NIST de código CVE-2024-3094.


https://nvd.nist.gov/vuln/detail/CVE-2024-3094


De acordo com a notícia, foi identificado um código malicioso de backdoor no XZ Utils, assim como na biblioteca liblzma usada por muitas distribuições Linux.


No dia 29/03/2024, Andres Freund, um desenvolvedor PostgreSQL na Microsoft, postou em uma lista de discussão que descobriu o código e que o mesmo aparentemente afeta apenas as versões 5.6.0 e 5.6.1. Ainda de acordo com o mesmo, o código malicioso não se encontrava na estrutura do Git, mas sim nos links de código fonte comprimidos que estavam disponíveis para download.


https://www.openwall.com/lists/oss-security/2024/03/29/4

https://github.com/tukaani-project/xz/releases/tag/v5.6.1


Neste momento, dia 30/03/2024 às 10:27 (GMT-3) o repositório encontra-se fechado. Não se sabe a causa exata, mas levando em conta que toda e qualquer atividade realizada pelos desenvolvedores é registrada em logs, será possível determinar no futuro quem efetuou a criação dos arquivos, assim como identificar se foi proposital a alteração ou se o computador do desenvolvedor foi comprometido.


O importante deste relato é que esta biblioteca permite a execução de um ataque em cadeia, ou seja, não necessariamente afeta apenas a aplicação especificada, mas outras que por ventura dependam dela para executar outras funções. Uma delas é o serviço de SSH, usado por muitos administradores de rede para acesso remoto.


Convém a todos que seja realizada uma inspeção em seu ambiente e identificado se as versões 5.6.0 ou 5.6.1 do XZ Utils e da biblioteca liblzma encontram-se atualizadas, de forma a garantir que o acesso de seus servidores não sejam comprometidos.


Este artigo fala em detalhes sobre as principais distribuições do mercado e possíveis tratativas:

https://www.tenable.com/blog/frequently-asked-questions-cve-2024-3094-supply-chain-backdoor-in-xz-utils









terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Comunicado apresentação no SINTAE

 

Olá a todos,

 

Estou emocionado em compartilhar com vocês a minha experiência ao apresentar o projeto "Elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) nas Secretarias de Graduação da UERJ" no Seminário Nacional de Técnicos Administrativos em Educação (SINTAE).

 

Foi incrível ter a oportunidade de compartilhar esse trabalho, coordenado pela equipe técnica-administrativa do Instituto de Geografia da UERJ que me convidou para o projeto como participante externo do Instituto de Física Armando Dias Tavares da UERJ. Apresentamos o projeto durante o painel "Gerenciamento e Acompanhamento Acadêmico" no auditório PANGEA, e fiquei muito feliz com o interesse despertado e o reconhecimento que recebemos.

 

O projeto, que tem como objetivo melhorar a eficiência e qualidade dos serviços administrativos através da padronização de procedimentos, foi elogiado por sua abordagem colaborativa e pelos resultados positivos já alcançados nas Secretarias de Graduação da UERJ.

 

É gratificante poder contribuir para aprimorar os serviços administrativos da instituição e ver o reconhecimento do nosso esforço no SINTAE. Essa experiência foi enriquecedora e agradeço a todos que estiveram presentes e contribuíram para as discussões sobre boas práticas na área administrativa.

https://www.fis.uerj.br/index.php/comunicado-de-apresentacao-no-sintae-ufrj/




sábado, 9 de abril de 2022

Músicas para curtir - Classic Rock

Quando preciso me concentrar coloco o fone de ouvido e escuto esta play list. 


Classic Rock




sexta-feira, 4 de junho de 2021

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Logo admguia


 

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Don't panic, and use polynomial of degree twelve!


 Caso queiram temas para postagem, podem enviar e-mail para ronan.figueredo@admguia.com

terça-feira, 27 de agosto de 2019

História do Pensamento Administrativo – A Escola Clássica e Seus Seguidores



O nome “Escola Clássica” é motivado por conta de seus seguidores terem criado e estruturado as bases do pensamento administrativo na época da revolução industrial, seus processos de produção e a burocracia das organizações para gerar menos desperdício, sendo os primeiros a produzir trabalhos à partir de suas experiencias, fazendo-se investigar como solucionar os problemas do processo de produção que haviam mudado radicalmente. Durante essa transição houve um grande crescimento das indústrias, o que exigiu o desenvolvimento de novas concepções dos métodos administrativos.

O Padrão Universal que revelava a função dos administradores se deu na França por Fayol, que foi influenciado pelas limitações da administração pública, ele foi o pai da Teoria Clássica. Por toda sua vida Fayol desenvolveu de forma constante o aperfeiçoamento da administração. No final de sua vida, Fayol, fundou o Centro de Estudos Administrativos, que posteriormente se fundiu com a Conferência Francesa, gerando o Comitê Nacional da Organização Francesa, a organização mais notável quando o assunto é Estudo da Administração. Na visão de Fayol o homem era um ser racional, desde que tomasse uma decisão, sabendo o curso das ações e suas consequências. Para os administradores e para os engenheiros competia determinar as regras, para os operários somente deveriam obedecer.

O surgimento da Administração Científica e o estudo da operação das linhas de montagens móveis se deu nos Estados Unidos da América, com Taylor, surgindo em uma conjuntura de grande expansão da produção industrial na iniciativa privada, regulando o fornecimento de produtos e serviços nos ramos público e privado. Taylor estudou, por exemplo, quanto tempo uma pessoa demora para completar uma tarefa, estabelecendo um padrão para a remuneração e forçando o trabalhador a produzir mais para ter um salário razoável, foi o Estudo Sistemático e Científico do Tempo, assim ele identificava qual a melhor maneira de executar a tarefa, eliminando o esforço e movimentos despropositados. Taylor estudou também a diferença entre o homem médio e o homem de primeira classe, em um estudo conhecido como Shop Management, em que o homem de primeira classe executava seu serviço sem desperdício de tempo, enquanto o homem médio perdia tempo em sua tarefa. Com esse estudo foram se padronizando as ferramentas de trabalho que embasaram a Administração Científica. Assim foram criados os Princípios de Planejamento, os Princípios de Preparo dos Trabalhadores, os Princípios de Controle e os Princípios de Execução.

As Organizações Formais e o Tipo Ideal de Burocracia foram exemplificados por Max Weber, dividindo a administração em sete princípios fundamentais. A Formalização consistia em manifestar por escrito cada atividade de uma organização. A Divisão do Trabalho consistia em estabelecer um cargo para cada função. A Hierarquia consistia em estabelecer a função hierárquica que cada cargo tem em relação a outro. A Impessoalidade consistia na definição de que cargo e pessoa são coisas distintas. A Competência Técnica consistia na escolha da pessoa que ocupava o cargo, obedecendo os requisitos técnicos e capacidades para a execução de cada tarefa. A Separação Entre Propriedade e Administração consistia em delimitar a propriedade dos donos e dos administradores da organização, fazendo com que os meios de produção não fossem encarados como suas posses pessoais e sim pertencentes à organização. E a Profissionalização do Funcionário consistia em determinar que o funcionário conhecesse todos os conceitos anteriores. Para Weber a Administração Burocrática é a forma mais racional de exercer a dominação, possibilitando o exercício da autoridade e a obtenção de obediência.

Estudando a Escola Clássica, temos a visão das bases iniciais da administração moderna, nos mostrando o quanto esses estudiosos eram atemporais em suas concepções. A Escola Clássica defendia a organização formal. Não deixando de entender que a Escola Clássica era fundamentada na mecânica impessoal, na produção de regras e seus regulamentos, o foco era no trabalho e nas necessidades econômicas dos trabalhadores, tentando maximizar as recompensas, baseando-se na ordem e na racionalidade. Ou seja, Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar (POCCC). Essa visão de trabalhador como uma peça, uma máquina de trabalho, da organização acabou produzindo a alienação no trabalho e insatisfação dos trabalhadores.

Fontes:

Adriane Dalmolin, Ercilia Teresio de Oliveira, Taís Suzani Zucco, Liliane Canopf, Nayara Caroline Almeida Lora – Teoria Clássica da Administração e sua utilização na Administração Moderna
http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/SysScy/article/viewFile/103/38

Filipe Bezerra – Escola Clássica da administração Científica
https://www.portal-administracao.com/2013/12/escola-classica-administracao-cientifica.html

Alexandre Porto – Introdução à Escola Clássica de Administração Científica
https://administradores.com.br/artigos/introducao-a-escola-classica-de-administracao-cientifica

Mariana Lorenzo – Escola Clássica da Administração
https://marianaideiasforadacaixa.files.wordpress.com/2011/04/escola-clc3a1ssica-da-administrac3a7c3a3o.pdf

Colunista Portal Educação – Comparação entre as Escolas Clássicas e das Relações Humanas
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/comparacao-entre-as-escolas-classicas-e-das-relacoes-humanas/44123

Antonio Cesar Amaru Maximiano – A importância da Escola Clássica da Administração
https://gennegociosegestao.com.br/escola-classica-da-administracao-importancia/

Tiago Leal – Teoria Clássica da Administração segundo Henri Fayol
https://administradores.com.br/artigos/teoria-classica-da-administracao-segundo-henri-fayol

Waltter Júnior – Abordagem clássica da administração
https://www.estudoadministracao.com.br/ler/18-11-2014-abordagem-classica-idalberto-chiavenato-administracao-publica/



terça-feira, 13 de agosto de 2019

Instituições de Direito Público e Privado – Conceitos Jurídicos Fundamentais




Olá, meus caros!

Faz parte da Teoria do Direito o estudo da estrutura dos Conceitos Jurídicos Fundamentais, isso significa estabelecer relação à organização do Direito Subjetivo e do Dever Jurídico, seja ela entre direitos e deveres, ou deveres e sujeições, ou privilégios e não-direitos, ou imunidades e impotências.

Direitos e deveres – Direitos seriam, casualmente falando, os privilégios, poderes e imunidades; Deveres seriam o que as pessoas devem, ou não, fazer. Ambos devem ser correlatos.

Por exemplo: Eu tenho o direito de emitir minhas opiniões, meus amigos tem o dever de não me impedir de emiti-las. Estando eu certo ou errado, a ação a ser tomada por eles é com relação às minhas opiniões já emitidas e não com o fato de eu poder ou não as emitir.

Privilégios e não-direitos – Privilégio é contrário do dever; e Não-direito é o antagônico de direito.

Seguindo a linha de raciocínio anterior, após emitidas as minhas opiniões, meus amigos tem o privilégio de me corrigir ou até mesmo de me ajuizarem uma ação por conta de minhas palavras. E eu tenho o não-direito de intervir.

Continuando o exemplo: Meu amigo tem um carro verde selva, eu tenho o direito de dizer que acho o carro dele feio, ele tem o dever de não me impedir de dizê-lo, mas pode se sentir ofendido e tem o privilégio me repreender, ou não, sobre o comentário já feito, ou ainda, trocar o carro por um que eu ache bonito, assim eu tenho o não-direito de impedi-lo de fazer sua escolha, ou repreenda, ou carro novo, ou até mesmo me ignorar.

Imunidades e impotências – A imunidade é correlativa à impotência, assim como o direito é do dever e o privilégio é do não-direito. O direito é a pretensão do ato garantido de alguém frente a outrem, o privilégio é o direito da pessoa frente ao direito de outrem e a imunidade é a isenção de uma pessoa frente ao direito do outro.

Segundo o exemplo anterior, meu amigo tem imunidade frente ao meu direito de expressar a minha opinião sobre o carro dele, cabe a ele ouvir ou não o que eu digo, cabe a ele trocar ou não de carro, ele é imune ao meu comentário, da mesma forma eu sou impotente diante deste fato, posso expressar minha opinião sobre o carro ser feio, mas não posso obriga-lo a trocar o carro, a não ser que tente fazê-lo por decisão judicial, mas a princípio, não posso obriga-lo.

Direito “in personam” e “direito in rem” – Direito “in personam” é o direito de um, ou um grupo específico, frente ao direito de outra pessoa, ou outro grupo específico; já o direito “in rem” é uma série de direitos correlatos, reais ou potenciais, de uma pessoa, ou grupo específico, frente ao direito de uma grande classe ou de número indefinido de pessoas.

Seguindo a linha de raciocínio do carro feio, digamos que meu amigo decida trocar o carro, ele vai vende-lo a João, o direito de compra desse carro por João é “in personam”, pois ele só pode comprar esse carro do meu amigo, que é o proprietário atual, já o direito de venda do carro é “in rem”, pois meu amigo pode vende-lo tanto a João tanto a qualquer pessoa que ele queira.

Poder e sujeição – Poder é o direito de deliberar, agir, mandar ou de exercer a autoridade em determinada circunstância; a sujeição é o correlativo do poder, ou seja, é a obrigação de se cumprir, mesmo sem concordância ou contra a vontade da outra parte.

Digamos, que eu entre com uma ação contra o meu amigo, para que ele, não venda o carro, mas sim que mude a cor dele para vermelho, e tenho ganho de causa. O magistrado altera a situação jurídica de meu amigo com relação ao carro, ele passa a não ter mais o direito de venda do carro antes da troca da cor, ele tem a obrigação de trocar a cor, querendo ou não. O magistrado tem o poder e meu amigo a sujeição.

Fontes:

Conceitos jurídicos fundamentais - Cláudio Ricardo Silva Lima Júnior.
https://jus.com.br/artigos/14988/conceitos-juridicos-fundamentais

Os conceitos jurídicos fundamentais aplicados na argumentação judicial - Luiz Gonzaga Silva Adolfo; Véra Lucia Cavichioli Barbosa; Rafaela Silva Melo Silva
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-70552012000100015

A teoria das posições jurídicas de Wesley Newcomb Hohfeld - André Luiz Freire
https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/1/edicao-1/a-teoria-das-posicoes-juridicas-de-wesley-newcomb-hohfeld

Conceitos jurídicos fundamentais – Marina Cordeiro
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/conceitos-jur%C3%ADdicos-fundamentais

Conceitos Jurídicos Fundamentais – Tcharlye Guedes Advogados
http://www.veredictum.com.br/materias/direito-geral/conceitos-juridicos-fundamentais.html


Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso

Acesse o site do Projeto de Trab alho de Conclusão de Curso